quinta-feira, 13 de junho de 2013

Checklist

                                          (Greenview Residence)

Hoje fechei, de fato, o intercâmbio. Fui mais uma vez à BEX e foram mesmo confirmadas a acomodação e a escola. Vou estudar na Malvern House (www.malvernhouse.com) e ficarei , pelo menos as 8 primeiras semanas, na Greenview Court Residence, onde ficarei com mais 3 estudantes. Não me perguntem “quem”! Rs



Hoje, também, comecei a fazer meu “checklist”, onde coloco tudo que não posso esquecer de levar de forma alguma. Não posso contar com a memória, são muitas coisas para resolver, muitas coisas para levar, além disso a ansiedade te tira um pouco do eixo (Rs).
Os itens que considero mais importantes são aqueles que não poderei achar por lá, principalmente, objetos que me farão matar a saudades de todos por aqui. Os remédios também são importantes, já que faço o uso regular de mediação para tireóide. Para isso minha médica fará um relatório justificando o uso da medicação e assim posso levá-las sem qualquer problema.
Não posso esquecer também dos eletrônicos,  imagina ficar sem celular, computador e carregadores? Posso esquecer as roupas, mas isso aí não (rs).
Se eu pudesse levava tudo, só para me sentir mais em casa (rs). Mas não, exercitar o desapego faz parte da experiência, desde já (rs). Acredito que o exercício será feito na volta também, algumas coisas de casa, por exemplo, ficará de lembrança por lá. Acho que será mais fácil, será? (rs)
Brincadeiras a parte, não sofro com desapegos materiais. Será bem tranqüilo. Mas e minha cadelinha, posso levar? Isso sim me deixará com o coração na mão (rs).
Beijos,
Lelis

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Segunda.Decisão



Então, decidida pelos 06 meses fora do Brasil, era hora de começar a procurar alguma agência de intercâmbios. Na verdade não procurei muito, perguntei a um amigo que conheço bem  e ele me indicou a BEX (www.bex.tur.br), sabia que poderia confiar.
Foram marcadas inúmeras visitas à agência, antes de eu aparecer por lá de fato. Acho que a ficha ainda não tinha caído ou não me senti segura em começar a colocar “o negócio para andar”. Sempre ligava desmarcando, até que um dia eu fui. Fui recebida pela Amile, ainda bem (rs), porque foi super importante nossa interação para que me sentisse confiante e fizesse a melhor escolha.
Foi a hora de começar a traçar meu perfil para que a indicação do Local, principalmente, fosse a melhor possível. Foram perguntas como: qual país de preferência, meus objetivos, qual a acomodação que me sentiria mais confortável, dentre outras. Feito isso, a Amile me indicou 04 países: Canadá, EUA, Inglaterra e Irlanda.
Ela me explicou, detalhadamente, o que cada país poderia me oferecer, lembro que Canadá foi o primeiro que tirei da lista (rs), acho que o motivo foi a acomodação, lá eu só poderia ficar hospedada em casa de família, o que eu não queria, pois como alguns amigos me falaram, pegar uma família legal é loteria, pode ser que sim, mas também pode ser que não, decidi não arriscar. O segundo a ser descartado foi os Estados Unidos, por um único motivo, orçamento (rs). O custo é praticamente o dobro da Inglaterra e não faria sentido, então, ir para lá, já que em Londres tudo seria muito bom também. Ficamos então entre Dublin, na Irlanda e Londres, na Inglaterra.
Vou falar que uma das coisas que mais pesou foi por ser na Europa, é uma oportunidade de conhecer diversos países nesse período. Mas então, Dublin ou Londres? Lógico que as diferenças são gritantes, principalmente a cultura e o custo. Foi, então, a segunda vez que precisei da ajuda dos amigos, rs. Nenhum que eu conhecia tinha feito o curso em Londres, mas vários fizeram  em Dublin e já ajudou.
Eles me falaram um pouco sobre a cidade, mas o que mais me diziam era o quanto aquele lugar estava tomado por brasileiros. “Em Dublin os locais têm ranço de brasileiro”, rs, um deles me falou. “Se você quiser aprender, realmente, a língua, não te recomendo, são muitos brasileiros e o sotaque irlandês é bem forte”, um outro me disse. E o que dizer de Londres?  Ora, não temos dúvida que o local é incrível, que para aprender o inglês não teria país melhor, mas e a Libra? (Rs) isso aumentaria muito o custo de vida por lá.
Pensamos, conversamos e eu e minha família decidimos que se fosse para aprender, que fizéssemos direito (rs). LONDRES. Informei a decisão para Amile e começamos a providenciar as papeladas, o que ainda está sendo feito.
No próximo post falarei sobre isso, já saberei mais informações que poderei passar para vocês.
Beijos,
Ingrid A. Borba (Lelis) 

terça-feira, 4 de junho de 2013

Pontapé.Inicial



Há um tempo venho pensando em fazer algo por mim e para mim. Sempre soube que se fosse me dedicar 100% a isso, não poderia ser nada desvinculado à minha profissão.
Ok,  sou enfermeira, recém-formada, faço pós em Enfermagem do Trabalho e ainda sem vínculos empregatícios. O que poderia eu fazer para investir em minha carreira profissional?
É aí que entra meu pai, que incansavelmente, me dizia: “Filha hoje ninguém vive sem inglês. Filha, isso é um diferencial. Filha, sempre vou insistir, até que você entenda isso.”  Eu sabia, claro, que ele estava coberto de razão, mas sempre arranjei um jeitinho de fugir. Ele tentou me incentivar de todas as formas, até minha cadelinha eu ganhei sob a condição de me matricular no curso. Me matriculei, tentei gostar, mas a verdade era que eu faria tudo para ganhá-la, até me sabotar. 
Hoje a decisão, graças ao meu pai, seria essa, inglês como prioridade. De fato vou precisar da língua e decidi me dedicar de verdade, retornei ao curso. Só que, duas horas de aula, aos sábados, onde eu poderia em qualquer aperto me socorrer com o português, não deixaria nunca de ser entediante. 
Até que em uma dessas conversas, maravilhosas, com meu pai (É, quem o conhece, sabe o quanto racional e sábio ele é), começamos a pesar na possibilidade de um intercâmbio. Opa, isso seria tão mais legal.
Ainda era apenas uma ideia, além do mais, como a enfermagem é a minha segunda graduação (Design Gráfico a primeira), não queria postergar ainda mais a inserção no mercado de trabalho. O intercâmbio significaria atrasar a minha pós. Então, foram dias pensando, sonhando, conversando com amigos, que viveram essa experiência, até que ao colocar na balança estava decidido: “Não estarei postergando nada, estarei estudando e vivenciando, com certeza, umas das experiências mais enriquecedoras da minha vida”.
Eu sei que eu volto logo, mas volto outra e serão anos de crescimento vivenciados em meses. Disso minha família também tem certeza e o apoio foi imediato. Do meu pai, não preciso nem comentar, a minha realização é a dele. Minha mãe, como todas as mães, está com o coração na mão, mas tão feliz, que anda mais ansiosa que eu. Minha irmã fica sonhando por mim e, com certeza, ela daqui do Brasil, viverá junto esse sonho. Meu irmão sempre me incentivando, já faz planos em me visitar por lá. Rsrs.
Ontem, então, dei o pontapé inicial e tudo começou a se concretizar. Todos os preparativos e papeladas estão se encaminhando (No próximo post falarei sobre isso).
O frio na barriga só aumenta, é inexplicável, já tentei imaginar inúmeras vezes como será, mas, com certeza, somente estando lá para entender o quanto será incrível. Claro, que dentre momentos bons e ruins, ainda sim, será incrível.
Ah e apesar do Layout do blog falar por si só, não canso de dizer: Meus próximos 6 meses será em Londres. =D

Beijos,

Ingrid A. Borba